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O legado da COP30 e o que isso tem a ver com o coop
Cooperativas de povos indígenas mostram que cooperar é preservar

Conheça lugares históricos do cooperativismo pelo mundo

Stranger Things: o que os protagonistas da série têm em comum com o cooperativismo?

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11/12/2025

O legado da COP30 e o que isso tem a ver com o coop

A COP30 terminou, mas o que aconteceu em Belém ainda está reverberando pelo país. E tem um motivo especial para isso: as cooperativas brasileiras mostraram ao mundo que é possível enfrentar a crise climática produzindo, preservando e cuidando das pessoas ao mesmo tempo.  Parece ambicioso? Talvez. Mas quem conhece o cooperativismo sabe que essa é a rotina diária de muita gente no campo, na cidade, na floresta, no transporte, na saúde, na reciclagem — em tantos lugares onde cooperar faz a diferença.  Durante duas semanas, o Pavilhão Coop, na Green Zone, virou um ponto de encontro de quem queria conhecer novas formas de viver e produzir de forma mais sustentável. Lá, milhares de visitantes puderam conversar com cooperados, experimentar produtos regionais, participar de oficinas e entender, de perto, como a cooperação transforma realidades. Teve desde degustação de chocolates amazônicos até demonstrações de energia renovável e agricultura que regenera a terra.  E o melhor: tudo isso sendo contado por quem faz. Gente que planta. Gente que recicla. Gente que cuida. Gente que transforma.  O mundo ouviu e prestou atenção  Na COP30, o cooperativismo esteve presente em todos os espaços: na Green Zone, na Agri Zone, na Blue Zone e até na Casa do Seguro. E isso não é detalhe. Significa que as cooperativas participaram de debates decisivos sobre como financiar a adaptação climática, como proteger comunidades de eventos extremos, como produzir com menos impacto e como recuperar áreas degradadas.  Um dos pontos mais comentados da conferência foi o reconhecimento de que a agricultura tropical - a que fazemos aqui - é parte fundamental da solução climática. E ninguém conhece essa agricultura como os produtores brasileiros, muitos deles organizados em cooperativas que já trabalham com práticas mais sustentáveis, como rotação de culturas, manejo responsável do solo, sistemas agroflorestais e recuperação de áreas.  Também houve avanços importantes em temas que afetam diretamente a vida das pessoas, como as novas diretrizes de transição justa, que tratam de garantir que mudanças econômicas e ambientais não deixem ninguém para trás, e o fortalecimento de políticas de adaptação, fundamentais para proteger comunidades vulneráveis às enchentes, secas, queimadas e outros eventos extremos.  Um legado que fica  A COP30 também marcou o encerramento do Ano Internacional das Cooperativas, com uma celebração emocionante no Pavilhão Coop. Foi um momento simbólico, que reuniu lideranças do Brasil e de outros países, e reforçou o que muitos já sabem na prática: quando as pessoas se unem, soluções aparecem.  E esse, talvez, seja o maior legado que Belém deixa.  Não se trata apenas de acordos, documentos ou metas globais. Trata-se de reconhecer que a mudança começa no território, nas comunidades, nas pessoas que acordam cedo para fazer a economia girar — e que fazem isso de forma coletiva, justa e sustentável.  Como disse Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, órgão de representação máxima do cooperativismo no Brasil: “O cooperativismo mostra que é possível crescer sem deixar ninguém para trás. Que é possível produzir respeitando a natureza. Que é possível ter desenvolvimento com propósito. E isso é exatamente o que o mundo precisa agora.”  O futuro que a gente constrói junto  Os próximos anos prometem desafios e oportunidades. Novos financiamentos internacionais devem ajudar a impulsionar projetos de energia limpa, agricultura de baixo carbono, conservação, bioeconomia amazônica e inovação social. E as cooperativas, que já fazem tudo isso cotidianamente, ganham agora ainda mais espaço para crescer e inspirar o país.  Se a COP30 deixou um recado, ele é claro: cooperação é caminho e o Brasil já sabe trilhar esse caminho como poucos. 
O legado da COP30 e o que isso tem a ver com o coop
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05/12/2025

Documentário 'Histórias de um Mundo Melhor' retrata Brasil cooperativo

Certas jornadas têm o poder de reacender a confiança no que podemos construir juntos. Algumas delas estão no documentário Histórias de um mundo melhor, produzido pelo Sistema OCB como parte do legado do Ano Internacional das Cooperativas. Lançado nesta quinta-feira (4), no Cine Brasília, o filme, que já disponível no Youtube, revela como o cooperativismo transforma realidades e impulsiona um futuro mais próspero em comunidades de Norte a Sul do país. Com linguagem acessível, depoimentos espontâneos e cenas que revelam a potência humana por trás de cada cooperativa, o documentário retrata famílias que permanecem no campo com dignidade, comunidades que recuperam a floresta e geram renda com a preservação, pessoas que encontram no coletivo uma segunda chance e regiões inteiras que prosperam graças à união.  “Nosso objetivo é evidenciar que o cooperativismo é mais que um modelo econômico – é uma força social capaz de gerar desenvolvimento sustentável, inclusão, pertencimento e esperança”, afirma a gerente de Comunicação e Marketing e do Sistema OCB, Samara Araujo. Ao longo de 2025, a diretora Marília Rocha acompanhou cinco histórias reais que mostram o impacto econômico e social das cooperativas. O resultado é um mosaico sensível e potente sobre como o movimento amplia oportunidades e constrói um Brasil melhor. O primeiro relato vem de Rondônia, com a experiência de dona Aldênia, cooperada da Cooperativa Reca e símbolo da agricultura que preserva. A história tem a participação de Hamilton Condack, presidente da cooperativa. Em seguida, o espectador vai conhecer Onésio da Silva, produtor de queijo canastra em Minas Gerais que mudou sua vida com o apoio do Sicoob Sarom; além de João Carlos Leite, o Joãozinho, um dos fundadores da cooperativa de crédito mineira. Outra história de transformação pelo coop registrada no filme é a de Cleusimar Andrade, presidente da Rede Alternativa de Reciclagem, que abriu portas de uma vida melhor para catadores e catadoras do Distrito Federal por meio da cooperação. Do Rio Grande do Sul, a cooperada Giseli Boldrin representa gerações dedicadas à uva e ao vinho na Cooperativa Nova Aliança. Para finalizar, a produção audiovisual apresenta os cearenses Marcos Aragão e Fernanda Colares, médicos da Unimed Fortaleza, que trazem a visão do cuidado como missão coletiva. Segundo Samara Araujo, o tema central do documentário é o poder da cooperação como força de transformação social, econômica e ambiental. “A seleção das cooperativas buscou refletir a pluralidade do movimento, destacando práticas que unem prosperidade, sustentabilidade e propósito coletivo. O foco está nas histórias que melhor traduzem o impacto do cooperativismo na vida das pessoas e nas comunidades”, detalhou. Narrativas de cooperação  O roteiro combina cenas do cotidiano das cooperativas com depoimentos que mostram como a cooperação transforma vidas. As histórias se conectam pelo olhar dos próprios personagens, cada um representando uma dimensão da força do cooperativismo no Brasil. “São personagens que mostram, de forma humana e verdadeira, que o cooperativismo não é uma teoria: é uma prática que muda histórias”, acrescenta a gestora.  O lançamento do documentário marca o encerramento das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas e é parte de uma estratégia para manter o engajamento e alcance das ações de divulgação do coop.   “O documentário é mais um legado que deixamos sobre o cooperativismo e busca atingir a sociedade em geral, especialmente jovens, formadores de opinião, empreendedores e comunidades locais, mostrando que o cooperativismo é um caminho real para os desafios da atualidade: desigualdade, sustentabilidade, geração de renda e futuro do trabalho”, afirma Samara.  O vídeo está disponível no canal do Sistema OCB no Youtube e já pode ser utilizado pelas Organizações Estaduais e cooperativas em eventos, treinamentos, ações de comunicação e campanhas institucionais. A expectativa é chegar ao público de várias partes do Brasil, aproveitando a capilaridade das cooperativas e das redes digitais do Sistema OCB. Conheça os personagens do documentário Histórias de um mundo melhor:  Dona Aldênia: agricultora de Rondônia, Dona Aldênia participou da criação de sistemas agroflorestais que recuperaram áreas degradadas e transformaram colonos e a população local em protetores da manutenção da floresta em pé. Sua história revela como o cooperativismo une renda, preservação e permanência das famílias na Amazônia. Onésio da Silva: produtor de queijo canastra, Onésio saiu da informalidade e superou um período difícil ao se aproximar da cooperativa de crédito. Com apoio técnico e financeiro, profissionalizou sua produção e transformou o “Queijo do Onésio” em referência regional. Cleusimar Andrade: Egresso do sistema prisional, Cleusimar encontrou na reciclagem uma oportunidade real de recomeço. Hoje, lidera uma rede que garante renda digna para catadores e amplia o acesso ao trabalho formal, mostrando o cooperativismo como instrumento de reinserção social. Giseli Boldrin: viticultora que representa a continuidade das tradições familiares na Serra Gaúcha, Giseli equilibra modernização e herança cultural, mostrando como a união de várias cooperativas possibilitou agregar valor à uva e fortalecer centenas de famílias produtoras. Marcos Aragão e Fernanda Colares: médicos e dirigentes cooperativistas, eles viveram intensamente os desafios da pandemia e reforçam, em seu trabalho diário, o cooperativismo como uma rede de cuidado, confiança e impacto na vida de milhares de pessoas. Assista ao documentário:
Documentário 'Histórias de um Mundo Melhor' retrata Brasil cooperativo
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03/12/2025

Cooperativas de povos indígenas mostram que cooperar é preservar

Você sabia que as Terras Indígenas são as áreas mais preservadas do Brasil? Segundo estudo da rede MapBiomas, a perda de vegetação nativa nesses territórios tem sido muito menor que em outras áreas. Isso porque os povos indígenas vivem e produzem em equilíbrio com a natureza e reconhecem o valor da floresta em pé. Quando esse modo de viver ancestral encontra o cooperativismo, os resultados se amplificam: comunidades geram renda com inclusão e preservação do meio ambiente para as próximas gerações. Os povos indígenas têm valores e práticas muito alinhadas ao movimento cooperativista, como a valorização do trabalho coletivo, a repartição de resultados e o compromisso com a natureza. Em várias partes do Brasil, cooperativas indígenas têm garantido melhores condições de vida nas aldeias e comunidades, com qualificação da produção local, abertura de novos mercados e garantia de preços justos.  “Além de gerar renda para os cooperados, as cooperativas de povos originários são muito simbólicas e ricas culturalmente, pois representam as origens do povo brasileiro e valorizam saberes tradicionais e a diversidade”, destaca o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo.  Tradição e reconhecimento Em Rondônia, a Cooperativa de Produção de Povo Indígena Paiter Suruí (Coopaiter) mostra como o cooperativismo pode fortalecer a cultura e preservar a floresta com a  valorização dos produtos da sociobiodiversidade. Fundada em 2017, a coop reúne 230 cooperados, que produzem e comercializam castanha, café, óleos vegetais e outros produtos obtidos a partir do extrativismo sustentável na Terra Indígena Sete de Setembro.  Com rígidos padrões de qualidade e unindo tradição e inovação, a primeira coop indígena de Rondônia respeita a terra e fornece produtos que representam os valores e a diversidade do povo Paiter Suruí. A gerente de produção da Coopaiter, Elisângela Bell Armelina Suruí, explica que o foco da cooperativa é a qualidade e origem dos produtos, não apenas o volume, e que a preservação da floresta é inegociável.  No caso do café, por exemplo, os cooperados produzem o grão em áreas já abertas, sem desmatar vegetação nativa para plantar novos cafezais. “Nossa produção é feita com respeito à floresta e essa conscientização é repassada para os nossos cooperados e para o povo local. Atuamos junto à comunidade e no nosso território com essa perspectiva de educação ambiental”. Segundo Elisângela, a presença da Coopaiter na região também contribuiu para reduzir a extração de madeira ilegal e o garimpo, práticas comuns há alguns anos pela falta de oportunidades econômicas para os indígenas. “O maior benefício para os nossos cooperados é a geração de renda, o que traz maior qualidade de vida para eles. Hoje, os associados não precisam sair da terra para ter seu dinheiro e sustentar sua família. Antigamente, os produtos eram vendidos a preço muito baixo, hoje existe um valor de mercado”, afirmou. Para a representante dos Paiter Suruí, o cooperativismo ajuda a fortalecer o trabalho em grupo e a colocar em prática princípios e valores tradicionais dos indígenas. “O coop nos uniu. Estamos aqui para mostrar que é possível ter uma produção de qualidade sem prejudicar a natureza, apostando em parcerias e na valorização de quem cuida da floresta”.  Conhecimento tradicional e bem viver De Roraima, próximo à fronteira com a Venezuela, vem o exemplo da Cooperativa Agropecuária Indígena de Pacaraima (Coop’Agi), que reúne indígenas das etnias Macuxi, Wapichana e Taurepang e se tornou referência de organização produtiva de povos tradicionais na Região Norte.  A coop atua como uma ponte entre os produtores indígenas e o mercado, reunindo a produção de 120 cooperados de 32 comunidades e realizando a comercialização de forma organizada e justa. A Coop’Agi trabalha com melancia, banana, mandioca, batata, abóbora e hortaliças produzidas nas comunidades das Terras Indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos. Nos dois últimos anos, a coop comercializou aproximadamente 120 toneladas de alimentos por meio  do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que resultaram em mais de R$ 2 milhões em receitas. Com foco na segurança alimentar, geração de renda e autonomia das comunidades indígenas, a Coop’Agi produz na floresta em áreas de manejo, sem necessidade de abertura de novas áreas, utilizando tecnologias apenas para a correção do solo, com técnicas que respeitam o tempo da natureza e o ciclo da terra. “Nossa cooperativa trabalha com a junção do conhecimento tradicional com a tecnologia [agroecologia], isto é, aliando a manutenção da cultura e costume dos povos tradicionais com a modernidade. Também colocamos em prática o conceito do desenvolvimento sustentável, que é uma forma de conseguir viver bem explorando os recursos naturais para diminuir a pobreza e ter qualidade de vida, mas sem destruir ou poluir o meio ambiente, para que ele possa ser usado pelas próximas gerações”, explica o diretor presidente da Coop’Agi, Zenilton Saldanha. Segundo ele, para uma comunidade indígena, o objetivo do trabalho não é apenas transformar a natureza para garantir resultados, mas construir uma sociedade baseada na cooperação e na partilha da riqueza gerada pela própria floresta. “A Coop’Agi tem exercido um papel importante na sociedade local e regional, permitindo que os povos indígenas Macuxi, Wapichana e Taurepang se organizem, adquiram conhecimentos e consigam colocá-los em prática, contribuindo diretamente para a segurança alimentar, geração de renda e autonomia da nossa comunidade”, destaca o cooperativista indígena. 
Cooperativas de povos indígenas mostram que cooperar é preservar
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26/11/2025

Conheça lugares históricos do cooperativismo pelo mundo

Imagine percorrer o mundo guiado por um único fio condutor: a cooperação. A jornada começa em um pequeno armazém na Inglaterra, passa por um museu no Japão, universidades de referência na África e chega até um monumento erguido em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Um roteiro com 31 locais distribuídos pelos cinco continentes que revelam como o cooperativismo ganhou forma, identidade e, hoje, une 12% da população mundial.  O caminho para essa imersão está no Mapa Global do Patrimônio Cultural Cooperativo, plataforma digital lançada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para identificar, valorizar e dar visibilidade ao legado cooperativo ao redor do planeta.  Disponível em inglês, português, espanhol e francês, o mapa destaca  diversidade e o alcance do movimento cooperativista global, com lugares reconhecidos como patrimônio cultural cooperativo. Inspirado no Mapa de Patrimônios Mundiais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a plataforma é colaborativa e passará a incluir outros lugares que demonstram o impacto cultural e legado do cooperativismo. Allém disso, futuramente, o mapa também contemplará tradições e práticas imateriais preservadas pelas cooperativas. O projeto da ACI foi desenvolvido com mentoria do Sistema OCB – entidade que representa as cooperativas brasileiras – e suporte da Corporação Nacional de Desenvolvimento Cooperativo (NCDC) da Índia. Conheça 5 patrimônios culturais cooperativos pelo mundo (entre eles um do Brasil):  1 - Museu dos Pioneiros de Rochdale (Manchester, Inglaterra) O Museu dos Pioneiros de Rochdale preserva o local onde, em 1844, 28 tecelões e artesãos fundaram a Sociedade dos Pioneiros de Rochdale, considerada a primeira cooperativa do mundo. Nesse pequeno armazém – hoje restaurado e aberto ao público – foram estabelecidos os Princípios de Rochdale, que orientam cooperativas no mundo inteiro até hoje. O museu reúne objetos, documentos e uma réplica do armazém original, permitindo que visitantes vejam como uma iniciativa de comércio justo impulsionou um movimento global.      2- Linha Imperial e Monumento A Força Cooperativa (Nova Petrópolis, Brasil)  Berço da primeira cooperativa do Brasil, Nova Petrópolis é reconhecida como Capital Nacional do Cooperativismo. O pioneirismo está reconhecido em uma homenagem erguida no coração da cidade: o Monumento ao Cooperativismo, escultura com sete figuras de bronze, representando os princípios cooperativistas, erguendo uma pedra simbólica. O monumento é, ao mesmo tempo, arte e manifesto, uma declaração visual de que a cooperação é uma força humana construída por meio do trabalho compartilhado e da confiança. Além disso, também em Nova Petrópolis, está localizada a Linha Imperial, um sítio histórico que congrega diversos marcos voltados a homenagear o cooperativismo.     3 - Maison Alphonse-Desjardins (Lévis, Canadá) Fundada em 1979 pelo Grupo Desjardins, a Sociedade Histórica Alphonse Desjardins preserva a memória de Alphonse e Dorimène Desjardins, criadores, em 1900, da primeira cooperativa de crédito das Américas e pioneiros de um modelo financeiro baseado em confiança, solidariedade e autonomia econômica. Mais que um arquivo histórico, a instituição atua como ponte entre o passado e o presente, promovendo ações educativas, exposições e pesquisas que destacam a relevância do cooperativismo financeiro.      4 - Universidade Cooperativa do Quênia (Nairóbi, Quênia) A Universidade Cooperativa do Quênia (CUK) foi criada em 1952 como um Escola de Cooperação destinada a fortalecer um movimento cooperativista que começava a crescer entre agricultores e comunidades locais, evoluindo ao longo das décadas até tornar-se uma instituição universitária de referência na África. Atualmente, combina formação técnica e acadêmica com os valores e princípios cooperativistas, oferecendo programas da graduação ao doutorado em áreas como negócios, governança, economia e tecnologia. O campus é um ambiente de colaboração onde ensino, pesquisa e extensão reforçam a participação democrática e o compromisso comunitário, bases do cooperativismo.   5 -Museu Memorial Kagawa Toyohiko (Naruto, Japão) Inaugurado em 2002, o Museu Memorial Kagawa Toyohiko homenageia um dos principais pensadores e líderes sociais do Japão, cuja atuação marcou profundamente o cooperativismo, a educação, a saúde e a organização comunitária. Em um edifício moderno e iluminado, o espaço reúne manuscritos, cartas, livros, fotografias e objetos pessoais que revelam a vida e o legado de Kagawa, defensor de uma sociedade baseada na cooperação e na responsabilidade mútua. A arquitetura e os ambientes contemplativos convidam visitantes a refletir sobre sua filosofia de “amor em ação”, que inspirou a criação de escolas, hospitais e cooperativas comprometidas com justiça social e bem-estar coletivo. Acesse o mapa completo e saiba mais sobre os patrimônios culturais cooperativos pelo mundo no site especial da plataforma.    
Conheça lugares históricos do cooperativismo pelo mundo
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26/11/2025

Stranger Things: o que os protagonistas da série têm em comum com o cooperativismo?

Stranger Things é um fenômeno pop e faz sucesso até hoje entre os fãs de ficção científica. Explorando o mundo sobrenatural, experimentos ultrassecretos do governo e muito mistério, a série se passa no ano de 1983, na cidade fictícia de Hawkins, nos Estados Unidos. O núcleo central é um grupo de amigos que mostram, ao longo de cinco temporadas, a força da amizade, do trabalho em equipe e da cooperação. Para animar os fãs da série, que aguardam ansiosos pelas surpresas da quinta e última temporada, que estreia em 26 de novembro, fizemos uma relação das características de cada personagem e como eles estão relacionados aos princípios do movimento cooperativista. Confira: Will Byers (Noah Schnapp) Personagem central da trama, tem a maior conexão com o Mundo Invertido, sendo levado para lá no começo da primeira temporada a mando de Vecna (Jamie Campbell Bower). Os motivos para ele ter sido escolhido pelo vilão serão explicados nesta temporada, mas especula-se que estejam relacionado a Joyce (Winona Ryder), mãe do menino, que teria se relacionado com o jovem que anos depois se transformaria em Vecna.  Antes de seu desaparecimento, Will tinha uma amizade muito forte com Mike, Lucas e Dustin. Inconformados com o sumiço do amigo, o trio tenta localizá-lo de forma organizada e cooperativa. É em torno dele, aliás, que a cooperação se consolida e ganha força, com a adesão livre e voluntária de novos membros, como Eleven, Steve e Max. Lembrando que, assim como no cooperativismo, todos são bem-vindos no grupo, independentemente de gênero, raça, idade, renda ou orientação sexual. A única exigência é que cada pessoa cumpra os deveres assumidos com o grupo, no caso, trazer Will de volta para casa e, nas temporadas seguintes, derrotar os vilões: Demogorgon, Vecna e Dr.​ Martin Brenner (Matthew Modine). Mike Wheeler (Finn Wolfhard) Amigo dos amigos, Mike acolhe e esconde Eleven — por quem se apaixona — em sua casa. Mostrando o poder do interesse pela comunidade ao qual pertence, no caso o grupo de amigos, ele sempre age em prol do coletivo, mostrando que a união entre as pessoas faz a diferença e traz resultados vantajosos. Dustin Henderson (Gaten Matarazzo) Um dos personagens mais carismáticos e aclamados pelo público por sua inteligência e ponderação no grupo de amigos, Dustin mostra a importância da educação e informação, um dos princípios do cooperativismo. Ele é um jovem nerd extremamente inteligente que possui uma síndrome rara que afeta o desenvolvimento de ossos, dentes e crânio, a displasia cleidocraniana. Sua atuação em Stranger Things mostra que estudar, se capacitar e buscar conhecimento são fatores que contribuem com as discussões mais importantes e levam o grupo adiante, fortalecendo a cooperação. Na série, Dustin se juntou aos amigos para investigar os mistérios do Mundo e, muitas vezes, foi a voz da razão do grupo, desenvolvendo grandes ideias com uma articulação intelectual admirável, comprovando que estudar traz grandes benefícios e decisões mais acertadas para o coletivo. Lucas Sinclair (Caleb McLaughlin) Por ser mais cético e demorar a confiar nas pessoas, inicialmente não tem uma postura tão acolhedora com quem tenta entrar em seu grupo de amigos. Mesmo assim, segue a premissa cooperativista da gestão democrática, e sempre acata a decisão da maioria.   Na segunda temporada, Lucas se apaixona por Max (Sadie Sink) e eles entram em um relacionamento amoroso. Quando o relacionamento acaba, se afasta do grupo,  mas retoma a amizade quando percebe que a ex-namorada tem a mente dominada por Vecna e precisa da cooperação dos colegas para resolver esse enigma. Eleven (Millie Bobby Brown) Considerada por muitos telespectadores a personagem principal da série, Eleven é encontrada pelo grupo de amigos logo no início da primeira temporada, durante a busca pelo amigo Will. A jovem passou por experimentos científicos e tem poderes telecinéticos, no começo não fala, mas é uma grande ajuda na busca do amigo desaparecido. Corajosa e destemida, enfrentou o Demogorgon, o Devorador de Mentes, a perseguição do governo, ameaças russas e cientistas que tentavam reabrir o portal para o Mundo Invertido. Eleven mostra, ao longo de Stranger Things, que o interesse coletivo deve estar acima do individual, juntando-se aos seus amigos na batalha contra o mal e provando sua lealdade à amizade. A personagem ajuda os amigos, enfrenta adversidades e comprova que o bem-estar do grupo é mais importante do que o próprio. Max Mayfield (Sadie Sink) A garota ruiva chega na segunda temporada e ganha um protagonismo importante entre o grupo de amigos que enfrenta desafios na cidade de Hawking. Max é destemida, valoriza a sororidade, e enfrenta com coragem diversos problemas familiares. Na quarta temporada, é salva pelos amigos e pelo afeto que os conecta. Sua presença na série comprova o poder da autonomia e independência — outro princípio cooperativista —, fortalecendo o grupo e mostrando que as diferenças enriquecem as relações.
Stranger Things: o que os protagonistas da série têm em comum com o cooperativismo?
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18/11/2025

Conheça as cooperativas brasileiras na COP30

As cooperativas são parte da solução para os desafios da crise climática que o mundo está buscando durante a COP30, que acontece em Belém (PA), até 21 de novembro. Presentes em diversos espaços do evento global, as coops estão apresentando exemplos reais de ação climática em áreas como transição energética, bioeconomia, financiamento verde, agricultura de baixo carbono, segurança alimentar e inclusão produtiva. Ao todo, 74 cases cooperativistas integram a programação da COP30 de forma presencial e digital. Eles serão apresentados em painéis e eventos distribuídos em espaços como a Blue Zone (área oficial de negociações), Green Zone (espaço da sociedade civil e setor produtivo),  Agri Zone (organizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa), entre outros. Além da participação presencial, haverá exposição digital de alguns cases nos totens do evento e no portal Coop na COP30, além de campanhas e materiais de divulgação.  “A participação do cooperativismo brasileiro na COP30 posiciona o setor como agente estratégico da transição climática global, reforçando sua contribuição para uma economia de baixo carbono com responsabilidade social e apoio ao desenvolvimento econômico das comunidades onde as cooperativas atuam”, explica Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB – entidade que representa as cooperativas brasileiras.  Os cases foram selecionados em todo o país e são uma mostra da ação climática das cooperativas em várias frentes e diferentes ramos de atuação. De Minas Gerais, por exemplo, vem o MinasCoop Energia, desenvolvido pelo Sistema Ocemg em parceria com cooperativas do estado para estimular a construção de usinas fotovoltaicas. Desde 2020, o programa viabilizou a instalação de 138 usinas em 88 municípios. Além de ser utilizada pelas cooperativas, a energia produzida é doada para instituições filantrópicas, fechando um ciclo de transição energética justa. Outro exemplo da ação climática cooperativista na COP30 vem do Norte do Pará, em plena Amazônia, onde a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta) produz pimenta-do-reino, cacau, açaí, frutas e óleos vegetais em harmonia com a floresta. O Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (Safta) simula o ambiente natural de mata nativa e deu à cooperativa paraense o reconhecimento nacional e internacional. O cacau, por exemplo, é produzido em equilíbrio com a natureza, junto com espécies amazônicas como o açaí, castanha-do-pará e andiroba.  Além dos cases, o público da COP30 também terá acesso a exposições, oficinas e experiências interativas com apresentação de produtos, iniciativas e projetos de cooperativas de todas as regiões do Brasil.   Conheça as coops que estão representando o Brasil na COP30 de forma presencial: Sicredi Confederação  Sicoob Confederação  Cresol Confederação  Coopatrans Coopsertão  Cooxupé  Sicoob Credip  CCPR  Cooperativa Vinícola Aurora Ltda  COASA  CAMTA  Lar  Sicoob Coesa Recicle a Vida Cooperativa de Catadores do DF  Cresol Encostas da Serra Geral  Central Sicoper-Cresol  Coopernova Creral  Sicoob São Miguel SC/PR/RS  Cresol Horizonte  Coomflona Coopercitrus  Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA  Cooperacre Coopmetro  Primato Cooperativa Agroindustrial  Coopernorte  Cocamar  Coopric  C.Vale  Bordana Coopamart Coomart Turiarte Coostafe Xambiart Camppax Cafesul Coopfam Mulheres de Barro D´Irituia Coplana Conheça também a lista completa de cooperativas com exposição digital da COP30.  Acesse o portal Coop na COP30 e veja a programação detalhada da participação das cooperativas na Conferência do Clima.
Conheça as cooperativas brasileiras na COP30
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