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Cooperativas de crédito: a escolha financeira que gera prosperidade

O jeito de lidar com o dinheiro mudou. O cheque ficou no passado, notas de papel são coisa rara e o Pix transformou a forma de comprar e vender no Brasil. Em um mercado cada vez mais diversificado, os brasileiros têm à disposição diferentes tipos de instituições para gerenciar suas finanças, e as cooperativas de crédito saem na frente como a opção que une produtos e serviços justos com responsabilidade social e impacto para as comunidades. 

Assim como os bancos tradicionais e as fintechs – empresas de base tecnológica que atuam no setor financeiro – elas oferecem conta corrente, financiamentos, poupança, consórcios, investimentos, cartões de crédito, soluções de pagamento digitais e outros serviços. Mas se diferenciam na forma de atuação, na relação com os clientes e, principalmente, nos benefícios oferecidos. No cooperativismo de crédito, o foco está no ganho coletivo e na geração de prosperidade.

“Mais do que uma escolha sobre onde cuidar do dinheiro, optar por uma cooperativa de crédito é decidir fazer parte de um modelo financeiro baseado na colaboração. Diferente dos bancos tradicionais e das fintechs, as cooperativas pertencem aos próprios associados, que compartilham decisões, resultados e benefícios. Ao mesmo tempo em que fortalecem suas finanças pessoais, eles apoiam o desenvolvimento da comunidade”, explica Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, entidade que representa as cooperativas brasileiras. 

cooperativas de crédito 23356Mais do que cliente: cooperado

Nas cooperativas de crédito, os clientes são sócios e donos do negócio. Além de participar das decisões, os cooperados têm direito à participação nos resultados financeiros, também conhecidos como sobras ou retorno cooperativo.

Funciona assim: quando uma cooperativa de crédito fecha o ano com resultado financeiro positivo, esses recursos são distribuídos entre os cooperados de forma proporcional às operações realizadas com a cooperativa. Quanto maior o relacionamento e utilização de produtos e serviços, maior a participação.  

Além disso, como não têm foco no lucro dos acionistas, e sim em oferecer soluções adequadas às necessidades dos cooperados, as cooperativas de crédito conseguem garantir financiamentos em condições justas para empreendedores e pequenos produtores, que muitas vezes encontram portas fechadas nos bancos tradicionais. 

Cooperativas de crédito e o impacto positivo 

Em todo o país, mais de 20 milhões de brasileiros já escolheram esse modelo, segundo dados do AnuárioCoop 2025. Eles são atendidos por 689 cooperativas ligadas a sistemas como Sicoob, Sicredi, Ailos, Unicred e Cresol ou independentes. Com mais de 10 mil postos – a maior rede de atendimento do país – as cooperativas garantem inclusão e cidadania financeira em todos os estados, inclusive em áreas rurais e regiões remotas. Em 469 municípios brasileiros, elas são a única instituição financeira presente com atendimento físico. 

E por falar em presença, as cooperativas não oferecem benefícios apenas para os cooperados. Um estudo realizado pelo Sistema OCB e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostra que cidades com cooperativas de crédito têm melhores indicadores financeiros, menos pobreza e mais desenvolvimento. 

“Este é outro diferencial importante do cooperativismo de crédito: o interesse pela comunidade. Para além dos resultados econômicos, as coops de crédito se preocupam e trabalham pelo desenvolvimento local, cooperando para gerar prosperidade”, destaca Tania Zanella. 

E as fintechs?

Uma novidade no mercado financeiro foi a chegada das chamadas fintechs, junção dos termos financial e technology. Elas são empresas 100% digitais com atuação no mercado financeiro, que oferecem serviços de crédito, pagamento, gestão financeira, empréstimo e investimento por meio de plataformas online.

De forma geral, as fintechs, assim como os bancos comerciais, visam o lucro e os usuários são clientes. O uso massivo da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor. As soluções oferecidas são menos burocráticas e mais acessíveis na comparação com outras instituições, uma vez que estão disponíveis na palma da mão, por meio dos smartphones.

Por outro lado, é um modelo que não contempla quem ainda prefere o atendimento presencial e o contato olho no olho. São pessoas que valorizam a confiança e o aperto de mão na hora de fechar um negócio. Para esse público, as cooperativas de crédito também são a melhor escolha, com atendimento humanizado e soluções de crédito pensadas de acordo com a realidade dos cooperados.

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